RESUMO
A marcação imunohistoquímica da proteina p53 foi estudada em tumores da adrenal conservados em formol ou em blocos de parafina, pelo método da avidina-biotina-peroxidase com recuperação antigênica. Foram estudados 24 carcinomas e 26 adenomas com o objetivo de verificar se o marcador mostrava capacidade de distinção entre eles. Em 62,5 por cento dos carcinomas a marcação foi positiva enquanto que nos adenomas foi de 15,4 por cento, diferença essa estatisticamente significante (p=0,0003). A sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo desse marcador para o diagnóstico do câncer foram, respectivamente: 83,3 por cento, 71,8 por cento e 62,5 por cento. Não houve relação entre o índice de marcação e outros parâmetros clínicos, como peso do tumor, estádio local, recidiva e metástases. Os autores concluem que o marcador é útil no diagnóstico diferencial de massas da adrenal, mas não tem relação com a agressividade biológica da neoplasia maligna.
Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto , Adenoma Adrenocortical/diagnóstico , Carcinoma Adrenocortical/diagnóstico , Técnicas In Vitro , Proteína Supressora de Tumor p53/análise , Adrenalectomia , Diagnóstico Diferencial , Imuno-Histoquímica , Biomarcadores TumoraisRESUMO
O profissional médico que busca especializar-se em Mastologia deve ter um conhecimento global da mama incluindo os aspectos funcionais, nosológicos, psicológicos, sociais, sexuais e estéticos, e esta abordagem completa da mama implica no conhecimento de técnicas cirúrgicas que permitam, preferencialmente, manter as mamas o mais estético possível com funcionalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar como essa abordagem é feita, para o aprendizado destas técnicas. Diversas técnicas de abordagem foram utilizadas: Pitanguy (P), Gerardo Peixoto (GP), 5º Pedículo de Liacir Ribeiro (LR), Periareolar a Sampaio Góes (SG). A classificaçao das mamas segundo Bozzola serviu para optarmos por uma ou outra técnica. Foram 26 cirurgias realizadas em pacientes com média de 28 anos de idade. A queixa mais freqüente foi de mamas grandes e dor nas costas. O peso médio retirado foi de 540 g e o maior volume foi de 2.000 g. A maioria das mamas com segmento AM negativo de 0-4 foi operada por técnica de P (15 casos). Houve 2 casos de infecçao. Somente uma paciente teve tecido normal; as demais, alateraçoes fibrocísticas e adenose. O aprendizado de técnicas de mastoplastia reducional permite ao neófito da Mastologia um domínio da abordagem da mama, permitindo-lhe ressecar segmentos mamários quando necessários preservando sua funcionalidade e estética.